Literatura

Literatura * Trovadorismo:
Esse período inicia-se em 1198, séc. XI, com A Ribeirinha, cantiga de Paio Soares de Taveirós, e termina quando Fernão Lopes é nomeado guarda-mor da Torre do Tombo.

* Poesia trovadoresca divide-se em:

* Cantigas lírico-amorosas * Cantiga de amor: Eu lírico masculino. O homem nobre declara seu amor a uma nobre, geralmente casada, portanto o amor é platônico. Há vassalagem amorosa (o homem diz que é servo da mulher amada) e o amor cortes (amor idealizado e elegante). * Cantiga de amigo: Eu lírico feminino. A mulher (que, na época, não podia escrever) contratava um trovador (compositor de cantigas) para “fingir” ser ela e declarar seu amor ou sua saudade a um nobre ou cavaleiro. Linguagem simples. Enquanto a cantiga de amor era um monologo, a de amigo era dialogo entre a “mulher” e sua mãe, uma irmã, uma amiga ou um elemento da natureza. Presença de paralelismo (versos que se repetem).

* Cantigas satíricas (criticavam os inimigos). * Cantiga de escárnio: Eu lírico masculino. Critica indireta, sem citação de nomes e com duplo sentido. Linguagem moderada. * Cantiga de maldizer: Critica direta, citando-se nomes e com agressividade. Linguagem de baixo nível.

* Prosa trovadoresca divide-se em:

* Novelas de cavalaria: Enormes poemas narrativos sobre os Reis e seus cavaleiros.

* Hagiografias: Biografias resumidas dos Santos.

* Livros de linhagem: Árvores genealógicas dos nobres.

* Humanismo:
Esse período inicia-se em 1418, quando Fernão Lopes (grande historiador) é nomeado guarda-mor (chefe) da Torre do Tombo (maior biblioteca portuguesa).
O séc XV, é marcado pelo nascimento do mundo moderno, quando o homem torna-se o centro do universo.
A visão abrangente de Fernão Lopes torna possível o “nascimento” da Historia de Portugal.
O teatro de Gil Vicente registra as mudanças ocorridas na sociedade, impacto de transformações na transição do mundo medieval para o moderno.