literatura
Relendo o texto pude entender que a literatura propriamente dita, ela consiste em um sistema de obras ligadas por denominadores comuns.
Por um lado temos elementos internos, que concorrem para unir as obras: Língua, temas e imagens partilhadas. Por outro lado temos elementos externos, decisivos para essa união:
1) Conjunto de produtores mais ou menos consciente de seu papel;
2) Conjunto de receptores;
3) Mecanismo transmissor;
Esses são elementos da literatura exposto no texto. Mas ao decorrer do texto é acrescentada mais pelo autor , o elemento da continuidade, ou melhor quando a literatura se constitui como sistema.Sem essa tradição não há literatura, como fenômeno de civilização.
O conjunto dos três elementos citados a cima da lugar a um tipo de comunicação inter-humana, como sistema simbólico, por meio do qual os caprichos mais profundos dos indivíduos se transformam em elementos de contato entre os homens, e de interpretação das diferentes esferas da realidade.
No caso da literatura empenhada nos faz notar, desde que pensado como “nacional”, o sistema literário não se consolida por haver um conjunto mais amplo de receptores. Importa que os receptores estejam comprometidos com a formação/afirmação da nacionalidade.
Se tornarmos como base teórica o que nos foi oferecido no texto desenvolvido sobre “A literatura e a nossa vida social”, dificilmente pensaríamos na possibilidade da ausência de um “sistema literário”.
Com relação à produção literária do século XVI e XVII no Brasil, estaríamos atentos e dispostos a compreender as especificidades dos sistemas literários deste século, de maneira alguma suporíamos sua inexistência.
Se a continuidade literária parece sinal de maturidade para Candido, os estudos de Abdala e Chaves, desenvolvendo-se a partir de suas teorias, podem ser lidos como atestado da maturidade da teoria e da critica literária brasileira, tornando-se interessantemente, contribuições teóricas de caráter nacional