Literatura Portuguesa no século XX
O período moderno das letras portuguesas data do estabelecimento da república em 1910. Os escritos mais tardios foram mais sensíveis com o desenvolvimento de outros países. Fernando Pessoa, grande desconhecido em vida, seria mais tarde aclamado como o melhor poeta moderno português e José Régio sobresaiu como poeta e teatrólogo.
A princípios dos anos 70 os círculos literários portugueses se viram surpreendidos pela publicação de uma coleção de notas, histórias, cartas e poemas de Maria Isabel Barreno, Maria Teresa Horta e Maria Velho da Costa. Estes volumes estiveram proibidos por sua natureza erótica e feminista; voltaram as ruas em abril de 74 depois do fracasso da ditadura de Salazar.
Na última parte do século XX, a literatura portuguesa cresceu na África: Na Angola, o poeta Agostinho Neto e o novelista Luadino Vieira; em Moçambique, o novelista Luís Bernardo Howana; e em Cabo Verde, os novelistas Manuel Lopes, Orlanda Amarilis e Manuel Ferreira.
A literatura portuguesa durante o século XX pode ser dividida em três momentos bem marcados.
O primeiro deles foi a geração “ Orpheu”
Buscou atualiza a cultura portuguesa em relação ás inovações que a arte européia vinha apresentando no início do século, influenciada pelas correntes da vanguardas.
Dentro do grupo de “ Orpheu” destacam-se: Fernando Pessoa, Mário de Sá-Carneiro, Almada Negreiros, Luís de Montalvore o brasileiro Ronald de Carvalho
O segundo momento foi a geração “ Presença”
Procurou levar adiante o projeto de modernidade iniciado pela geração “ Orpheu” , aprofundando a pesquisa. A revista presença, foi fundada em 1927, em Coimbra por Branquinho da Fonseca, João Gaspar Simões e José Régio. Além da produção nacional, a presença divulgou também textos de escritores europeus, sobretudo franceses. Alguns dos escritores deste segundo Modernismo foram: Miguel Torga, Adolfo Casais Monteiro, Ferreira de Castro, Pedro Homem de Mello. O principal nome dessa época é o escritor José