Literatura Pornografica
O efeito obsceno
Eliane Roberts Moraes
Puta, Putus, Putida - Devaneios etimológicos em torno da prostituta
Eliane Robert Moraes
A obscenidade inocente
Luciana Borges
Uma estratégia obscena
Clarice Cerqueira
Unijorge
Docente: Moises
Discente: Jessica Silva de Jesus
Curso: Letras – 1° Semestre
A narrativa de uma literatura como O caderno rosa de Lori Lamby - Hilda Hilst considerada pornográfica gerou polemicas por nele abordar diversos temas como: O incentivo a pedofilia, uma criança de oito anos que tem acesso a conteúdos adulto, e uma mudança de rumo na carreira de Hilst, por optar escrever “pornografia”. Para entendermos melhor, farei um breve resumo de como iniciou o uso da pornografia, erotismo como arte e literatura. A pornografia iniciou na Europa no Renascimento, com imagens e palavras que exibiam as genitais humanas e descreviam o ato sexual. Com o passar dos anos, a tecnologia da impressão fez brotar um rico mercado para a obscenidade no século XVI, o que afligia a moralidade de algumas pessoas e o catecismo. Contudo, em nossa contemporaneidade ainda sentimos certa repulsa ao falar sobre sexo. Pois o ato sexual é visto pela sociedade como algo desmoralizador e que só pode ser feito no quarto de sua casa. Quanto O caderno rosa de Lori Lamby, o objetivo de Hilda foi obter reconhecimento, então ultilizou-se da pornografia como uma estratégia para divulgar sua obra, entretanto o tema intencional abordado é uma critica ao mercado editorial, representado pelo pai de Lori que também como um escritor não reconhecido passa a escrever bandalheiras para conseguir ser publicado, ou seja, Hilda fez um jogo entre a realidade dela colocando a mesma situação para o personagem, na ficção.