Literatura medieval
A literatura medieval apresenta, tanto obras seculares, como religiosas, passando por diversas temáticas e apresentando um rico acervo composto por grandes filósofos e integrantes do clero. Neste período, houve um sincretismo entre o conhecimento clássico e as crenças da Igreja. As obras escritas pelos filósofos medievais sofreram influência de Platão e Aristóteles. O primeiro por ter sido traduzido por Avicena e Averróis, dois filósofos do medievo. Já o segundo foi difundido pela filosofia de Plotino.
Devido ao longo período em que a literatura medieval foi produzida, não há uma maneira de simplificá-la em demasia. Desta forma, ela é dividida de acordo com as localidades em que foi produzida, assim como a linguagem utilizada e gênero.
O idioma mais utilizado na época da literatura medieval foi o latim. Neste período, a língua era utilizada oficialmente pela Igreja Católica Romana, que tinha em seu domínio a Europa Central e Ocidental. Além disso, a Igreja era a fonte oficial para informar e educar a população. Entretanto, influenciada pela Igreja Ortodoxa e pelo Império Romano, a Europa Oriental tornou como idiomas escritos dominantes o eclesiástico e o grego.
Obras bastante conhecidas que representam a época são o La Chanson de Roland (idioma francês antigo), o Digenis Acritas (idioma grego medieval) e o Nibelungenlied (alto alemão médio). Este épicos são, geralmente, considerados como obras de escritores anônimos, mas tem como fonte as tradições orais populares da antiguidade. Um bom exemplo são os costumes célticos, que foram preservados nos Mabinogion, Ciclo Arturiano e Lais de Maria de França.
Grande parte da produção da literatura