Literatura Brasileira
Ela surgiu a partir da atividade literária incentivada pelos jesuítas após o descobrimento do Brasil durante o século XVI
Romantismo
O Romantismo no Brasil teve como marco fundador a publicação do livro de poemas "Suspiros poéticos e saudades", de Domingos José Gonçalves de Magalhães, em 1836, e durou 45 anos. Nos primórdios dessa fase literária, 1833, um grupo de jovens estudantes brasileiros em Paris, sob a orientação de Gonçalves Magalhães e de Manuel de Araújo Porto Alegre, inicia um processo de renovação das letras, influenciados por Almeida Garret e pela leitura dos românticos franceses. Em 1836, ainda em Paris o mesmo grupo de brasileiros funda a Revista Brasiliense de Ciências, Letras e Artes, cujos dois primeiros números traziam como epígrafe: "Tudo pelo Brasil e para o Brasil". Ainda no mesmo ano, no Brasil - momento histórico em que ocorre o Romantismo, 14 anos após a sua Independência - esse movimento é visível pela valorização do nacionalismo e da liberdade, sentimentos que se ajustavam ao espírito de um país que acabava de se tornar uma nação rompendo com o domínio colonial.
Gonçalves Dias
Antônio Gonçalves Dias (10 de agosto de 1823 — 3 de novembro de 1864) foi um poeta, advogado, jornalista, etnógrafo e teatrólogo brasileiro. Um grande expoente do romantismo brasileiro e da tradição literária conhecida como "indianismo", ele é famoso por ter escrito o poema "Canção do Exílio" — sem dúvida, um dos poemas mais conhecidos da literatura brasileira —, o curto poema épico I-Juca-Pirama e de muitos outros poemas nacionalistas e patrióticos que viria a dar-lhe o título de poeta nacional do Brasil. Ele também foi um ávido pesquisador das línguas indígenas brasileiras e do folclore.
Ele é o patrono da cadeira 15 da Academia Brasileira de Letras.
Alvares de Azevedo
Manuel Antônio Álvares de Azevedo1 (São Paulo, 12 de setembro de 1831 — Rio de Janeiro, 25 de abril de 1852) foi um escritor da segunda geração romântica