Literatura brasileira
O ENFRENTAMENTO DOS MUNDOS
CASCAVEL – PR 2012
O ENFRENTAMENTO DOS MUNDOS
As opostas visões
Quando os europeus chegaram ao Brasil os índios não sabiam se eles eram bons ou maus, ou até mesmo gente de seu Deus, Maíra.
A primeira impressão os índios achavam que eles poderiam ser pessoas boas e generosas, apesar da aparência feia e descuidada que apresentavam, os nativos eram tão confiantes que embarcavam sem medo nas naus dos europeus, acreditando que seriam levados até a morada de Maíra, e foi assim que tornaram-se principal mercadoria de exportação para a metrópole.
Pouco tempo depois, os índios perceberam que a realidade era bem diferente, alguns preferiam a morte do que continuar naquela situação. Todas as bases da vida social indígena foram destruídas, muitos morreram de tristeza.
Devido a essa situação de medo e desespero dos nativos, os missionários pregavam que tudo que lhes acontecia era culpa deles, e que Deus estava os castigando por seus atos, o bem e o mal eram confundidos, apresentaram-lhes o pecado.
Muitos povos ainda conseguiram fugir dos brancos alguns até doentes, mas a atração pelas ferramentas, a curiosidade e a aventura os fazia voltar, a rotina de sua antiga vida perderá a graça.
Ambas as culturas se chocaram, os selvagens contra os civilizados, tanto na cultura, na crença quanto no modo de vestir.
Para os europeus aquela terra que descobriram era seu ganho, vitória, riqueza e viram naquele povo tão diferente deles seus escravos. Os índios viam o mundo cheio de riquezas, alimentos, contato direto com a natureza, belezas naturais, a caça, pesca, agricultura e podiam desfrutar de tudo aquilo com alegria e amor.
Os brancos tinham crenças, pecados, os nativos eram puros, inocentes, generosos e solidários. Os europeus os viam como vagabundos que nada produziam. Os índios viam os brancos como egoístas, que acumulavam tudo, pareciam ter medo que as riquezas e alimentos fossem acabar.
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