lista de espera de ortopedia
Estudo de Caso A agenda da Equipe de Saúde da Família Lagoa Azul
Ponta Grossa – PR
Setembro/2014
Em reunião na Equipe de Saúde da Família Lagoa Azul, constatou-se que não estão sendo atendidos os casos agudos, pois não há disponibilidade de agendas porque os profissionais estão sobrecarregados com casos crônicos como diabetes, hipertensão, gestantes, idosos, crianças, que segundo Eugênio Vilaça Mendes (2011) não são doenças, mas são condições crônicas.). Nota-se que não há integração da equipe, esta é totalmente desarticulada, cada um trabalha do seu jeito, não há comunicação e nem uma rotina de trabalho. O gestor só aparece quando há queixa de usuários, mas não tem conhecimento do que acontece na unidade.
Neste caso, sugere-se a criação de grupos crônicos, diabéticos e hipertensos e de pré -natal e puericultura, com consultas periódicas agendadas (construir uma agenda em cima de diagnósticos) , com redistribuição destes pacientes e acolhimento e encaminhamentos dos casos agudos.
E no intuito de aprimorar a qualidade do serviços de saúde, sugere-se estabelecimento de diretrizes clinicas, linhas guias, aplicação de protocolos de atendimento, estratificação de risco, gerenciamento, educação continuada, fluxogramas, construídos com base nas linha guias.
Segundo Vilaça, 2011 (As Redes de Atenção à Saúde).
Há uma tendência a privilegiar as condições crônicas, dado seu maior impacto na carga de doenças, mas devem ser normatizadas, também, as condições agudas.
As linhas guia foram desenvolvidas como instrumentos fundamentais de um modelo de atenção à saúde voltado para as condições crônicas que utiliza a gestão da clínica para a abordagem das condições já estabelecidas. Para isso, as condições de saúde são estratificadas por riscos e as diretrizes são normatizadas pelos diferentes estratos populacionais.
A gestão de caso cumpre vários