lipidios
UNIP-Universidade Paulista
São Paulo-2014
Introdução
No contexto de que o consumo de suplementos esportivos tem como objetivo de prevenir doenças ou de ganhar/perder peso, assim, a suplementação não se encontra mais “restrita” a atletas que visam melhor desempenho; isso explica o porquê do consumo de praticantes de exercícios aumenta a cada dia.
Suplementos são na maioria das vezes vitaminas, minerais e aminoácidos que complementam a alimentação. Importante para pessoas com carências nutricionais e também para praticantes de atividade física ter um melhor desempenho ou repor perdas nutricionais durante essa prática. Abordaremos o Lipídio como suplementação para a prática esportiva.
Lipídios e Exercício Físico A energia gasta para a realização do exercício físico é obtida pela oxidação do glicogênio muscular, da glicose sanguínea, dos ácidos graxos não esterificados (AGNE) – ou comumente denominados ácidos graxos livres – oriundos dos triglicerídeos do tecido muscular e adiposo. A maioria dos triglicerídeos no organismo está estocada no tecido adiposo, mas estão também presentes no músculo esquelético e no plasma. O total de energia armazenada como triglicerídeos é aproximadamente 60 vezes maior que a quantidade armazenada como glicogênio. A utilização dos estoques corporais de carboidratos e/ou lipídios está relacionada à intensidade e à duração da atividade física. Durante o exercício prolongado, há um aumento na contribuição dos lipídios para o metabolismo muscular. A produção de energia a partir dos lipídios é obtida pela lipólise (quebra dos lipídios) dos triglicerídeos que liberam três moléculas de ácidos graxos, que são oxidadas nas mitocôndrias do músculo esquelético. Com o início da atividade física, há um momento transitório normal de queda nos níveis de ácidos graxos livres circulantes na corrente sanguínea, devido ao aumento de sua captação pelas