Linux
Primeiro, é preciso ter em mente que o Linux em si é apenas o kernel do sistema, ou seja, um software que você não vê, mas que é o responsável por controlar as interações entre o hardware e outros programas da máquina. Sempre que um aplicativo recebe ou envia dados, é o kernel que traduz essas informações ao processador e outros componentes eletrônicos do computador.
Portanto, apesar de o kernel do sistema ser muito importante, ele sozinho não é muito útil para o usuário final, visto que todos precisamos de editores de textos, navegadores, programas de bate-papo e um joguinho ou outro para passar o tempo. Com isso, foram criadas as distribuições Linux – também chamadas de distros –, que reúnem não apenas o kernel criado por Linus Torvalds, mas também aplicativos e utilitários diversos que agregam valor ao sistema. Muitas vezes, arquivos de documentação, como guias e manuais, também são produzidos e incluídos na distro.
Atualmente, já foram criadas cerca de 600 distribuições Linux, sendo que mais da metade delas continua ativa e com desenvolvimento frequente. Seja de objetivo comercial ou puramente voltado à comunidade de usuários e programadores, cada distribuição possui suas peculiaridades e, por isso, acaba sendo preferida ou desprezada pelos adeptos do pinguim.
Como escolher uma distro Linux?
Por mais clichê que seja, a resposta é a mesma de muitas questões similares: escolha a distro que melhor atender às suas necessidades ou, então, aquela com a qual você se sente mais confortável. Cada sistema possui suas características próprias e ferramentas específicas, portanto, apenas podemos propor alguns métodos para que você escolha a distro certa.
Primeiramente, você pode analisar se deseja um "sabor" de Linux mais voltado à comunidade, produzido