Linhas gerais sobre a evolução do pensamento econômico
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS
O presente trabalho tem como escopo analisar, de forma sintetizada, a evolução do pensamento econômico, apontando os principais modelos até hoje criados e adotados, demonstrando seus benefícios e malefícios na produção e circulação de riquezas em um Estado. Para melhor absorver o conteúdo, dividimos a pesquisa em duas partes. Primeiramente, estudaremos a evolução histórica dos sistemas econômicos sob uma perspectiva genérica, sem atermos a nenhum país específico. Em um segundo momento, o objeto estudado será o Estado brasileiro, desde o período colonial, passando pelas sete constituições (incluindo a de 1969) anteriores, até a atual constituição de 1988, com uma análise específica dos modelos econômicos adotados. Por fim, uma conclusão arremata a presente pesquisa, perscrutando, ainda que singelamente, qual o modelo econômico que melhor se adapta à realidade brasileira, tendo em vista a necessidade de uma harmonização entre a economia de mercado imperativa no cenário internacional com os princípios e direitos constitucionais paulatinamente adquiridos.
2. ANÁLISE GERAL
A evolução do pensamento econômico e consequentemente dos modelos (ou sistemas) adotados podem ser, de forma didática e genérica, assim visualizada: * 1ª fase: formação e apogeu do feudalismo (Alta Idade Média - séc. V a XI);
* 2ª fase: dissolução do feudalismo e início do capitalismo (Baixa Idade Média - séc. XI a XV);
* 3ª fase: formação do mercantilismo ou capitalismo comercial (Idade Moderna - séc. XV a XVIII);
* 4ª fase: liberalismo (Início da Idade Contemporânea - fim do séc. XVIII e todo séc. XIX);
* 5ª fase: socialismo (séc. XIX e XX);
* 6ª fase: intervencionismo - "Welfare State" (séc. XX);
* 7ª fase: neoliberalismo (séc. XXI);
Claro