Linha do tempo dos direitos humanos a partir 1789
Helena Centeno Hintz1 Paula Hintz Baginski2 Resumo O relacionamento conjugal traduz a convivência de dois indivíduos que se amam e escolhem viver suas vidas juntos. É esperado que esta convivência íntima viesse a consolidar esta relação, tornando-a estável e capaz de enfrentar as mudanças no ciclo de vida familiar e as vicissitudes da vida cotidiana. Entretanto, há casais com alguns anos de convivência que, após o nascimento de um filho, esfriam o relacionamento, passando a demonstrar conflitos e fragilidades no vínculo conjugal. A intimidade compartilhada pelo casal esmaece, gerando distanciamento e quebra de espontaneidade entre ambos. Entender as situações acontecidas na transição da conjugalidade para a parentalidade é fundamental para esclarecer os motivos geradores de expectativas recíprocas não correspondidas, sensações de incompreensão e fracasso mútuos. Estes sentimentos poderão interferir na educação e no desenvolvimento dos filhos nascidos em momento tão importante na vida de uma nova família. O objetivo deste trabalho é apontar possíveis causas que possam levar à deterioração do relacionamento do casal e influir no relacionamento parental, utilizando aportes teóricos e apresentação de vinhetas de atendimento de casais, ocorridos na prática clínica, com características e queixas semelhantes. Palavras-chave: relacionamento conjugal; transição para parentalidade; relação triádica; primeiro filho; conflito parental. Marital and Transition to Parenting: Weaknesses and Possible Overruns Abstract The marital relationship reflects the coexistence of two individuals who love each other and chose to live their lives together. It is expected that this close coexistence can consolidate this relationship, making it stable and able to cope with the changes in family life cycle and the vicissitudes of everyday life. However,
1 Psicóloga, Psicoterapeuta individual, de casal e