linguística III
Nome: Carolina de Fátima Gil da Silva
1. O primeiro argumento que eu usaria seria o de que uma criança pode produzir uma frase que nunca tenha ouvido antes e compreendê-la perfeitamente. A linguagem não é mera imitação, um ponto importante dela é a criatividade do falante. Um bom exemplo disso é quando a criança cria verbos a partir de construções morfológicas que ela já ouviu, como “desabrir” se referindo à “fechar”.
Outro argumento válido seria explicar que a linguagem é um conhecimento implícito, tácito, já que criança sabe e faz uso de diversas regras gramaticais que ninguém nunca a ensinou, como quando ela utiliza pronomes relativos para retomar um sujeito, ex.: O
João que ganhou o brinquedo.
2. As propriedades da linguagem humana ausentes na comunicação dos cães da pradaria seriam a criatividade, já que eles possuem apenas dois tipos de alarme e nada novo foi criado a partir desses dois, a recursividade e a propriedade composicional. Infelizmente, não é possível afirmar, a partir do texto, se essa comunicação que os cães da pradaria possuem é inata a espécie ou se eles a aprendem por meio de imitação, esse seria um argumento poderoso ao se comparar a linguagem humana a desses animais.
3. Eu diria que é normal a criança produzir frases “imperfeitas” até certa idade, pois ela ainda está passando pelos estágios de aquisição daquela língua e que não adiantaria ele dar uma aula de língua portuguesa a ela, já que o conhecimento que ela está internalizando e construindo é muito maior do que qualquer explicação que ele tenha a dar. Além do mais, ele mesmo não havia tido instrução naquela fase da infância e nem por isso sua linguagem é “imperfeita”.
4. O período crítico corresponde ao tempo limite que o ser humano tem para adquirir naturalmente uma habilidade, no caso a linguagem. Quando a criança nasce o seu cérebro não está totalmente formado e ela ainda não domina uma língua, a partir do momento em que