Linguagem e Comunicação

SAÚDE COLETIVA: UM CAMPO EM CONSTRUÇÃO
PARTE II EDUCAÇÃO EM SAÚDE: DA PREVENÇÃO À PROMOÇÃO (CAP 3.1 AO 3.9)

Organizadores:
Paulo Henrique Battaglin Machado;
José Augusto Leandro;
Mario Sérgio Michaliszyn

Editora IBPEX – Curitiba 2006

Para abordar o tema Educação em saúde é necessário compreender o contexto das práticas preventivas e promoção à saúde. Não é necessário analisar um novo espaço para o setor, com todos os antecedentes históricos significativos já implantados na disciplina. A tarefa é um pouco mais complicada, por se tratar de uma área temática, que envolve ciências sociais e ciências da saúde.
A educação em saúde é encarada como parte fundamental das práticas destinadas à promoção da saúde. Autores cometem uma série de equívocos conceituais ao tentarem estabelecer uma definição para o termo Educação em Saúde, sendo muito confundido com o termo Promoção á Saúde.
Esta disciplina deve ser vista nos dias de hoje como: um conjunto de aprendizagens que objetivem a otimização de ações voluntárias conducentes à saúde. Para isso é necessário diferentes experiências de aprendizagem e intervenções educativas sistematicamente planejadas. Esses planejamentos são medidas que pretendem induzir os indivíduos a adotarem atitudes para promoção da saúde, seja ela individual ou coletiva na prevenção das doenças.
Ela é caracterizada como um aspecto, por meio desta é organizado trabalhos educativos em níveis de atuação e ambientes amplos e diferentes. Com tudo isso, a disciplina tem como objetivo desencadear mudanças de comportamento.
Com base nas categorias impostas para análise, Promoção em saúde significa mesclar os múltiplos determinantes da saúde. Ou seja, fatores genéticos, ambiente, serviços de saúde e estilo de vida.
Dessa forma, os conceitos educação em saúde e promoção em saúde caracterizam-se como termos e práticas indissociáveis, levando os autores a percorrer caminhos teóricos distintos.
Recuperando a memória histórica das