Linguagem XML
1.1. Introdução
De acordo com Daum e Merter (2002), desde meados da última década, é testemunhado um crescimento espantoso da Web e, aliado a ele, observado as limitações da linguagem HTML (HyperText Markup Language). Em resposta à crescente demanda de extensões, bem como da necessidade de interoperabilidade, houve um esforço inicial de estender a linguagem HTML, provendo-a com folhas de estilo em cascata, mais comumente conhecida como CSS (Cascading Style Sheet). Entretanto, essa solução constituiu-se apenas num paliativo. Como resultado, um esforço coordenado pelo W3C (WWW Consortium) encontrado em www.w3c.org, foi movido visando oferecer uma nova linguagem que pudesse satisfazer às necessidades de interoperabilidade, escalabilidade e flexibilidade, permitindo-se fácil extensão. Surge, então, a linguagem XML (eXtensible Markup Language) que é caracterizada por prover independência de dados bem como separar conteúdo de apresentação. Um programa em XML compreende a descrição de dados, tornando-se possível seu processamento por uma aplicação. XML tem sido, cada vez mais, utilizada por desenvolvedores de aplicações devido ao suporte que ela oferece tanto a interoperabilidade quanto funcionalidade da Web. Trata-se de uma linguagem baseada em texto a qual permite qualquer pessoa escrever um código em XML, sendo ele, facilmente, tanto compreensível às pessoas quanto manipulável aos computadores (MOULTIS, KIRK, 2000).
A XML é linguagem de marcação de dados (meta-markup language) que provê um formato para descrever dados estruturados. Ela foi desenvolvida para ser utilizada em marcações de documentos. Isso facilita declarações mais precisas do conteúdo e resultados mais significativos de busca por meio de múltiplas plataformas. O XML também vai permitir o surgimento de uma nova geração de aplicações de manipulação e visualização de dados via internet (ANDERSON et al., 2001). Contudo, antes de se aprofundar neste tema, deve-se entender o que é uma