Introdução de XML
O presente trabalho procura apresentar, de forma clara e prática, conhecimentos essenciais sobre a linguagem XML (eXtensive Markup Language — Linguagem de Marcação Extensível). Para um perfeito entendimento do que será exposto, presume-se que quem o estiver lendo já conheça HTML.
Surgimento da XML
Assim como a HTML, a XML é derivada da SGML (Standard Generalized Markup Language — Linguagem Padronizada de Marcação Genérica). A SGML é uma metalinguagem através da qual se pode definir outras linguagens de marcação.
A SGML não é nova, nasceu na IBM em meados dos anos 60 e, na época, era designada por GML (Generalized Markup Languagem — Linguagem de Marcação Generalizada). Seu objetivo inicial era o de permitir o compartilhamento de documentos de projetos de grandes dimensões na área governamental e na indústria aeroespacial. Seus criadores foram Charles Goldfarg, Edward Mosher e Raymond Lorie (cujas iniciais dos sobrenomes por acaso coincidem com GML).
A GML foi trabalhada pela IBM por muitos anos, tendo sido reconhecida pela ISO (Intenational Organization for Standardization — Organização Internacional de Padronização), em 1986. A partir de então passou a chamar-se SGML (Standard Generalized Markup Languagem — Linguagem de Marcação Generalizada Padrão), tornando-se a linguagem padrão para muitos tipos de documentos que eram distribuídos no mundo.
No início da década de 90, acreditava-se que a SGML poderia tornar-se a linguagem de marcação padrão da Web, que na época ganhava popularidade. Mas os criadores de páginas web queriam algo mais fácil e a SGML, pelo seu alto grau de complexidade, não teve boa aceitação.
Dentro desse quadro foi concebida a HTML (HiperText Markup Language) que amenizava a complexidade da SGML especificando um pequeno conjunto de tags com características estruturais e semânticas e que adicionava suporte para Hiper Texto. Seu criador Tim Berners-Lee pretendia inicialmente que a linguagem fosse utilizada para promover o tráfego de