Lingua espanhola
O texto de Freud busca encontrar as origens do sentimento de mal-estar que sentimos frente à civilização, no que concerne à sua incapacidade de nos fazer efetivamente felizes, apesar de todos os confortos, facilidades e estabilidades que a tecnologia e a cultura nos oferecem. O autor trata de uma vasta gama de temas e argumentos-chave, trançados em oito partes, que constituem todo o corpo do texto. A fim de formarmos uma idéia geral acerca do assunto e do argumento, produzimos abaixo o resumo das principais idéias, palavras, passagens e ligações de que Freud se utiliza a fim de tentar esclarecer seu ponto de vista acerca das origens desse mal, concluindo-se por fim pela inevitabilidade do sentimento de culpa e da inexaurível existência do instinto de agressão recíproca ou autoagressão, sendo estes os dois principais empecilhos à Civilização, principais e inescapáveis causas de nosso mal-estar na civilização contemporânea. Freud expõe suas idéias de modo que, ao fim da leitura do texto, temos a impressão de termos sidos oferecidos uma explicação lúcida e razoável, complexa e rápida como um sobrevoo rasante sobre as possíveis origens (físicas, psíquicas ou relacionais /interativas) da insatisfação do homem civilizado, que permanece infeliz a despeito de todo o desenvolvimento cultural. Ele credita a possibilidade de uma salvação pessoal, um alívio para quem o consegue, mas um processo solitário, sendo aparentemente impossível libertar toda uma nação ou toda a civilização de seu sentimento de infelicidade, insatisfação dos instintos, privação da liberdade (de locomoção, ação, pensamento e sentimento). Os que conseguem vencer a tempestade indicam o caminho à frente. Guiamo-nos por eles, em meio a dúvidas e com estreita habilidade de sentidos e percepção:
E bem podemos suspirar aliviados ante o pensamento de que, apesar de tudo, a alguns é concedido salvar, sem esforço, do torvelinho de seus próprios sentimentos as mais profundas