Linfa
1. O desenvolvimento e a sobrevivência dos linfócitos são determinados por sinais recebidos por seus receptores antigênicos
Os linfócitos amadurecem na medula óssea ou no timo e então se reúnem nos tecidos linfoides ao longo de todo o organismo
Os linfócitos circulam pelo sangue e pela linfa, e também são encontrados em grande número nos tecidos linfoides ou órgãos linfoides, que são organizados em agregados de linfócitos em uma rede de células não linfoides. Os órgãos lin- foides podem ser grosseiramente divididos em órgãos linfoides primários ou centrais, onde os linfócitos são produzidos, e em órgãos linfoides periféricos ou secundários, onde os linfócitos virgens maduros são mantidos e as respostas imu- nes adaptativas são iniciadas. Os órgãos linfoides centrais são a medula óssea e o timo, um órgão localizado no tórax superior. Os órgãos linfoides periféricos com- preendem os linfonodos, o baço e os tecidos linfoides da mucosa do intestino, dos tratos respiratório e nasal, do trato urogenital e de outras mucosas. A localiza- ção dos principais tecidos linfoides é mostrada esquematicamente na Figura 1.8, e os órgãos linfoides periféricos individuais serão descritos de maneira mais deta- lhada adiante neste capítulo. Os linfonodos são interconectados por um sistema de vasos linfáticos, que drenam líquido extracelular dos tecidos para os linfonodos e retornam ao sangue.
Os linfócitos B e T originam-se na medula óssea, mas apenas os linfócitos B ama- durecem na medula. Os linfócitos T precursores migram para o timo, do qual receberam o nome, e lá amadurecem. O “B” dos linfócitos B originou-se da bursa de Fabricius, um órgão linfoide de galinhas jovens, onde os linfócitos amadure- cem, e pode ser igualmente empregado para os linfócitos derivados da medula óssea. Uma vez atingido o amadurecimento completo, os dois tipos de linfócitos entram na corrente sanguínea