Lina Bo Bardi
(1914 - 1992)
Modernista
"Quando a gente nasce, não escolhe nada, nasce por acaso. Eu não nasci aqui, escolhi esse lugar para viver. Por isso, o Brasil é meu país duas vezes, é minha
'Pátria de Escolha', e eu me sinto cidadã de todas as cidades, desde o Cariri, ao
Triângulo Mineiro, às cidades do Interior e as da Fronteira."
Lina Bo Bardi.
Biografia
Achillina Bo nasce em Roma a 5 de dezembro de 1914. Forma-se na
Faculdade de Arquitetura da
Universidade de Roma e, já tendo iniciado sua vida profissional, muda-se para Milão, onde começa a trabalhar no escritório do arquiteto Giò Ponti, diretor da Triennale di Milano e da
Revista "Domus".
Durante a II Guerra Mundial, já em seu escritório próprio, a escassez de trabalho leva Lina a atuar como ilustradora e colaboradora de jornais e revistas como
"Stile", "Tempo", "Grazia", "Vetrina" e
"l'Illustrazione Italiana", além de editar a coleção "Quaderni di Domus".
No dia 13 de agosto de 1943 um grande bombardeio é lançado sobre Milão e destrói o escritório de Lina. Ela então entra para o Partido Comunista clandestino e o apartamento de sua família torna-se um ponto de encontro de artistas e intelectuais italianos.
Com o fim da guerra, Lina viaja pela Itália para fazer uma reportagem sobre as áreas atingidas pelo conflito. Em Roma, funda a revista semanal "A - Cultura della
Vita", com Bruno Zevi, e participa do
Congresso Nacional pela Reconstrução.
Em um baile de carnaval em 1944.
O colar que ela usa é o seu próprio projeto.
Biografia
Em 1946, Lina casa-se com Pietro Maria
Bardi, cujo sobrenome adota. Em seguida, o casal viaja para o Brasil. Em recepções, no Rio de Janeiro, conhecem personalidades como Lúcio Costa, Oscar
Niemeyer, Rocha Miranda, Burle Marx e
Assis Chateaubriand de quem Pietro recebe o convite para fundar e dirigir um museu de arte no país. Um projeto arquitetônico de Lina abrigará meses mais tarde o MASP, o museu mais importante da