limites de tolerancia
1. Definição
Parâmetro de referência utilizado para as avaliações, ou seja, aquelas concentrações dos agentes químicos ou intensidades dos agentes físicos presentes no ambiente de trabalho, sob as quais se acredita que a maioria dos trabalhadores pode ficar exposta durante toda a sua vida laboral, sem sofrer efeitos adversos à sua saúde.
Esses limites são estabelecidos através de estudos coordenados por diversas entidades, sendo que uma das mais importantes é a Conferência Americana de Higienistas Industriais – ACGIH.
O limite de exposição divulgado pela Conferência Americana de Higienistas Industriais (ACGIH) refere-se à concentração da substância no ar e representa condições sob as quais se acredita que a maioria dos trabalhadores pode ser repetidamente exposta, dia após dia, sem efeitos adversos para a saúde (ACGIH, 2008). Esse conceito já implica a necessidade de aceitação de um risco, pois “a maioria dos trabalhadores” não significa “todos”. Esse aspecto, o fato de que limites estabelecidos na regulamentação brasileira foram adaptados daqueles divulgados pela ACGIH e não têm sido atualizados, apontam para a necessidade de revisão dos limites atuais, até mesmo quanto à metodologia para sua definição.
2. Importância
Os limites de tolerância são destinados para uso na prática de Higiene Ocupacional como guias ou recomendações no controle de riscos potenciais à saúde e não devem ser considerados como limites seguros entre saúde e doença.
3. Aplicação
Os limites de tolerância são geralmente transcritos e adotados por outros países, que não os estabeleceram, ou as vezes são submetidos a pequenas alterações e procuram adapta-las as condições de trabalho desses países em questão.
O estabelecimento dos limites de tolerância e sua aplicação de forma adequada têm como finalidade primordial estabelecer condições para que a incidência de efeitos adversos diminua, ou mesmo