Limite de liquides e limite de plasticidade do solo
Nesta secção, será apresentado, ao leitor, a introdução dos experimentos realizados para a determinação do Limite de Liquidez, Limite de Plasticidade e Índice de Plasticidade.
Alguns fatores interferam no comportamento dos solos, a fração fina existente nestes, por exemplo, desempenha um papel interessante quando em presença de água, dependendo obviamente das características dos minerais presentes.
Na engenharia, o professor de Mecânica dos Solos Arthur Casagrande visando estudar o comportamento das partículas argilosas, desenvolveu uma análise baseada no comportamento do solo perante a água ultilizando-se dos ensaios propostos por Atterberg, um engenheiro químico interessado em investigar o comportamento dos solos. Os experimentos de Atterberg limitavam-se em observar que o solo argiloso apresentava aspectos diferenciados dependendo do seu teor de umidade, como quebradiço quando seco passando para plástico conforme sua umidade fosse aumentando até, quando totalmente úmido, comporta-se como um líquido.
Esse teor de umidade, chamado de Índice de Plasticidade (IP), são classificados conforme sua mudança de estado, e então, definidos como Limite de Liquidez (LL) e Limite de Plasticidade (LP). O Limite de Liquidez é achado através do aparelho de Casagrande, onde, várias tentativas são realizadas com o solo em diferentes teores de umidades classificando, assim, quantos golpes foram contabilizados para que a ranhura feita no solo se feche. Já o Limite de Plasticidade é adquirido com o menor teor de umidade com que consegue-se moldar um cilindro de 3 mm de diâmetro.
Estes índices mostram-se muito úteis, se não indispensáveis, na definição e classificação dos solos e por isso são de grande interesse na área da engenharia.
2. OBJETIVOS Nesta sessão abordaremos o objetivo geral e os objetivos específicos deste relatório.
2.1 OBJETIVO GERAL
Apenas a distribuição granulométrica não caracteriza bem o comportamento dos solos, assim, fração