liindaa007
447 palavras
2 páginas
A PALAVRA MÁGICA26
Certa palavra dorme na sombra de um livro raro.
Como desencantá-la?
É a senha da vida a senha do mundo.
Vou procurá-la.
Vou procurá-la a vida inteira no mundo todo.
Se tarda o encontro, se não a encontro, não desanimo, procuro sempre.
Procuro sempre, e minha procura ficará sendo minha palavra.
« Poema anterior: Elegia carioca Próximo poema: Prece do brasileiro »
ALGUMA POESIA
O AMOR ANTIGO
63
O amor antigo vive de si mesmo, não de cultivo alheio ou de presença.
Nada exige nem pede. Nada espera, mas do destino vão nega a sentença.
O amor antigo tem raízes fundas, feitas de sofrimento e de beleza.
Por aquelas mergulha no infinito, e por estas suplanta a natureza.
Se em toda parte o tempo desmorona aquilo que foi grande e deslumbrante, o antigo amor, porém, nunca fenece e a cada dia surge mais amante.
Mais ardente, mais pobre de esperança.
Mais triste? Não. Ele venceu a dor, e resplandece no seu canto obscuro, tanto mais velho quanto mais amor.
« Poema anterior: Lira do amor romântico Próximo poema: “A kiss, un baiser, un bacio” »
ALGUMA POESIA
O AMOR ANTIGO
63
O amor antigo vive de si mesmo, não de cultivo alheio ou de presença.
Nada exige nem pede. Nada espera, mas do destino vão nega a sentença.
O amor antigo tem raízes fundas, feitas de sofrimento e de beleza.
Por aquelas mergulha no infinito, e por estas suplanta a natureza.
Se em toda parte o tempo desmorona aquilo que foi grande e deslumbrante, o antigo amor, porém, nunca fenece e a cada dia surge mais amante.
Mais ardente, mais pobre de esperança.
Mais triste? Não. Ele venceu a dor, e resplandece no seu canto obscuro, tanto mais velho quanto mais amor.
« Poema anterior: Lira do amor romântico Próximo poema: “A kiss, un baiser, un bacio” »
ALGUMA POESIA
O AMOR ANTIGO
63
O amor antigo vive de si mesmo, não de cultivo alheio ou de presença.
Nada exige nem pede. Nada espera, mas do destino vão nega a