Ligação gênica
Você já percebeu o mundo que nos rodeia? Já saiu de casa, ou olhou na janela e notou como o mundo é extraordinariamente diversificado e belo? Claro que não estamos falando de toda a poluição visual, do ar esfumaçado e nem dos ruídos alucinantes da nossa querida cidade, estamos sim nos referindo àquelas poucas árvores e flores que encontramos pelo caminho, ao sol, à lua, aos insetos, aos cachorros e gatos. Por trás de uma aparente igualdade, a natureza é riquíssima em formas diferentes. Este trabalho vai tratar de ligação gênica, sexo e herança, onde visa apresentar a contribuição de diversos aspectos da matemática na biologia, muitas vezes não perceptíveis, mas que se aprofundarmos o tema verá que a matemática está presente e muito na biologia. A doação de modelos matemáticos no ensino da biologia para analisar a probabilidade de um casal que deseja ter uma criança do sexo feminino ou pré dizer o instante da concepção, porém, essa interdisciplinaridade não é algo recente quando se trata de biologia e matemática.
1. LIGAÇÃO GÊNICA E PERMUTAÇÃO
Os genes que estão em um mesmo cromossomo formam um grupo de ligação. Tal distribuição peculiar faz com que seus alelos não sigam o princípio da segregação independente, expresso na segunda lei de Mendel. Quando dois ou mais genes estão em um mesmo cromossomo, entre eles há ligação gênica.
Na prófase I da meiose, enquanto os cromossomos homólogos estão pareados, pode ocorrer permutação, troca de fragmentos entre as cromátides homólogas.
Não ocorre permutação entre dois determinados genes em todas as células. Vejamos o que acontece se ocorrer permutação entre dois genes ligados - A e B -. Em 60% das células da linhagem germinativa.
(figura)
A permutação acontece entre as cromátides internas dos pares de cromossomos homólogos, enquanto nas cromátides externas mantém-se a ligação gênica original. Por isso, se em todas as células ocorresse permutação entre dois pares de alelos a proporção de gametas