liga das nações
Em um primeiro instante, percebemos que a decisão seria benéfica e que o êxito de um organismo como este seria útil para que as mazelas vividas na Primeira Guerra não viessem a acontecer mais uma vez. Isso em tese, pois, na prática, a Liga das Nações não refletia em nada a situação política vivenciada naqueles tempos. Afinal de contas, outros acordos da mesma época serviram para aguçar as diferenças entre aqueles que venceram e os que perderam com a Grande Guerra.
A prova maior do fracasso desse organismo foi a própria ascensão dos regimes totalitários no continente europeu. Céticas em relação aos benefícios do liberalismo e da democracia, tais nações acreditavam que as humilhações vividas após a Primeira Guerra Mundial só seriam sanadas com o fortalecimento de suas forças militares e a conquista de novos territórios. Na verdade, por trás desse discurso expansionista, se acobertava a revanche contra os vencedores da Primeira Guerra Mundial.
O primeiro sinal da fragilização da Liga das Nações foi observado quando, em 1931, o governo japonês realizou a ocupação do território da Manchúria, originalmente controlado pela China. Em um primeiro momento, o organismo internacional se manifestou contra a ação imperialista do governo japonês. Em resposta, o Japão colocou em descrédito a legitimidade do órgão ao sustentar sua presença na China, ocupando outras regiões da Ásia e do Pacífico, e anunciando a sua saída da Liga das Nações.
Na Alemanha, a ascensão de Adolf Hitler no