Libras que lingua é essa?
Libras que língua é essa?
O livro em questão traz uma abordagem em que nega os conceitos aplicados a medicina sobre como o surdo age e vê o mundo em sua totalidade, seja ela, social, educacional e etc. Assim como os preconceitos ou crenças por muitas vezes falsas de em certos casos não tão inocentes quanto se pode pensar. Algumas crenças levam a sociedade a pensar que o surdo é uma pessoa incapaz e dependente, estes conceitos foram em sua maioria disseminados por definições medicas, o que automaticamente ganha uma maior força e visibilidade, visto que visões medicas tem maior peso para a população do que uma sociedade inclusiva que nega tais termos. Por esses motivos o livro levanta questões muito polemicas como hereditariedade, utilização de aparelhos auditivos e o transplante de cóclea, este último procedimento sendo caracterizado como muitas vezes um processo catastrófico por suas implicações e limitações, além de seus inúmeros fatores que implicam no possível sucesso do procedimento. Por outro lado traz questões que podem ser consideradas como de utilidade pública e social, a desmistificação dos conceitos aplicados aos surdo por exemplo se vê de extrema importância para a construção de uma sociedade inclusiva, julgar o surdo como estranho ou mesmo diferente é de uma ignorância absurda, o livro mostra que pelo simples fato dos surdos se utilizarem de um linguagem diferente da convencional e padrão, é levado a uma concepção de concerto, como se o surdo não fosse uma pessoa, fosse um brinquedo quebrado passível de um conserto. Impressionante o fato de o ser humano apenas por ter algo que não é o padrão estabelecido pela sociedade, achar comum excluir e negar direitos de ser humano a tais pessoas. Aliais em muitos casos acham normal negar o fato de serem pessoas. Questões como capacidade cognitivas dos surdos e o processo de oralização para uma convivência adequada na sociedade são pontos que são discutidos por exemplo que levam a