Liberdade e Determiismo

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Anos 60 A década da Explosão Musical no Brasil, ainda sob o efeito dos “ANOS DOURADOS”. Surgiram talentos musicais, como Roberto Carlos preenchendo as tardes de domingo dos adolescentes. Os jovens deliravam com os festivais de MPB da TV Record, onde a cada domingo aparecia novos talentos. Foi a era de Vinícius de Morais e seus seguidores. Desde o final dos anos 50 o Brasil vinha lutando para se libertar do complexo de “país de segunda classe”. A cultura popular e musical, resultante da miscigenação das culturas europeia, africana e indígena. E a síndrome do “vice”, resultado de várias competições perdidas. A vitória da copa de 1958 (Suíça) marcava o início do sentimento de “ressurreição”, o início da indústria automobilística brasileira; a inauguração de Brasília. A aceitação internacional da bossa nova, a conquista do bicampeonato mundial de futebol em 1962 (Chile), e demais prêmios do cinema e esporte tornaram a década de 60 um período de exacerbação do nacionalismo. Aumentou o grau de conscientização política dos problemas e carências do povo brasileiro, iniciando disputas ideológicas entre os vários segmentos da população. Após o desastre da administração do presidente Jânio Quadros e com a ascensão de Jango Goulart em 1961, resultou no golpe de 1964. A cultura musical acompanhou essas mudanças com a afirmação da bossa nova e o surgimento das músicas de cunho social, apresentadas nos “Festivais de Música Brasileira”. Surgiram composições sociais de Sérgio Ricardo, Gilberto Gil, Chico Buarque de Holanda, Caetano Veloso, etc. A divulgação de cantores americanos de rock através do cinema contribuiu com o nascimento do rock brasileiro. O compositor Carlos Imperial (que fundou em 1958 o Clube do Rock, no Rio de Janeiro) influenciou a carreira de Roberto Carlos e Erasmo Carlos. Programas específicos de rock foram criados na televisão, como a “Jovem Guarda”, iniciada em 1965 com Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléia exibido na TV Record. Com

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