Liberdade sem Juízo

LIBERDADE SEM JUÍZO: Quais são os seus limites!?
Nossa geração julga ter liberdade total, mas está presa a uma rede de opções.
O termo pós-modernidade, refere-se a uma época marcada pelas seguintes características:
Incerteza, todos possuem medo do futuro.
Relativização da verdade, não existe certo ou errado, as coisas são relativas.
Fim dos grandes discursos, as pessoas não sabem em quem acreditar.
Questionamento de todas as formas de autoridade, pais, governo e religião perderam parte de sua autoridade.
Pós-modernidade... Um novo estado das coisas: Tempo de rejeição ás normas, especialmente aquelas que têm uma motivação religiosa.

E como toda essa Liberdade sem Juízo começou?
Até a Idade Moderna as pessoas acreditavam em um tipo de divindade e faziam dela o centro de suas vidas; essa ideia foi chamada de teocentrismo.
Para explicar a origem do Universo, começavam contando uma história, em que um ou mais deuses era(m) a causa da existência. O Estado e a religião andavam juntos e não havia espaço para os ateus.
Diversos abusos foram cometidos em nome da religião. Reis e sacerdotes mostravam uma figura legalista de Deus, que punia com severidade os que criticavam as ordens do governo. Dessa forma o nome de Deus fora usado para confirmar muitas leis injustas e sem sentindo. A Idade Média foi o auge da situação de abuso para aqueles que viviam na Europa ocidental.
No começo do século XIV, ocorreram várias revoluções contra a Igreja e a monarquia. O Deus verdadeiro foi confundido com Suas caricaturas (política e religião distorcidas) e muitos intelectuais passaram a negar sua existência e amor. Obedecer a Deus já não era uma ideia que agradava as novas gerações.
Assim nasceu a Modernidade. A partir de então não era mais Deus que ocupava o centro do Universo, mas sim o homem (antropocentrismo), a partir de agora todas as leis são humanas e não divinas. Segundo essas novas leis, não existem leis divinas, e muito menos pecado; ou seja, tudo é relativo.