Liberalismo

Liberalismo económico e livre- cambismo
Nesta época assistia- se à aplicação da doutrina do liberalismo económico, uma doutrina que tinha como objectivo uma separação entre a politica e a economia , o estado e o capitalismo, ou seja, pretendia que cada pessoa pudesse exercer, livremente, a sua actividade comercial , não estando sujeita à submissão ao Estado. A nível politico, defendia a representatividade popular e contestava o regime absoluto. A nível social, colocava a burguesia no topo da escala social e era contra os privilégios do clero e da nobreza. Por fim, a nível económico defendia a liberdade de iniciativa privada e contestava o intervencionismo económico. Esta teoria foi defendida por Adam Smith, Quesnay e Gousnay. No contexto da doutrina designada por liberalismo económico, surgiu, igualmente, uma nova teoria, a que se deu o nome de libre- cambismo, que consistia na lei da oferta-procura. Quando a procura era superior ás ofertas, os mercados tomavam medidas para satisfazer as necessidades dos consumidores e aumentavam, também , os preços dos produtos. Se a oferta fosse superior á procura, existindo uma acumulação de excedentes nos mercados, devido ao avanço da tecnologia, à diminuição do poder de compra e á concorrência, as empresas acabavam por, em primeiro lugar, diminuir os preços dos produtos, caso isto nao resultasse e o elevado número de produtos se mantivesse, era necessário voltar a baixar os preços e despedir funcionários, ficando as empresas com um número muito reduzido de mão-de- obra, o que fazia com que o desemprego aumentasse progressivamente. No entanto, se mesmo com estas medidas, a situação se mantivesse, as empresas, acabavam por não ter outra solução a não ser declarar falência, o que conduzia também à falência dos bancos, visto que tinham maneira de receber o dinheiro dos empréstimos feitos às empresas, o que conduz ao crédito mal parado. Este fenómeno acaba por afectar, directa ou indirectamente, toda a população, que acaba por