Liberalismo x protecionismo

Liberalismo Denomina-se livre cambismo econômico, ou liberalismo, a doutrina pela qual o governo deveria limitar-se à manutenção da lei e da ordem e remover todos os obstáculos legais em relação ao comercio e aos preços. Um nome muito importante que defendia o liberalismo, Adam Smith, dizia que o liberalismo permitiria a liberdade individual, a melhor utilização dos recursos e o crescimento econômico da nação. O liberalismo permitiria a livre troca de produtos internacionalmente, os quais seriam vendidos a preços mínimos. Como conseqüência haveria uma maior interdependência internacional, pois a tese do liberalismo defendia que como os recursos naturais não eram distribuídos de forma regular, um país teria mais facilidade do que outro em produzir determinado produto devido ao acesso fácil a recursos presentes em grande quantidade em seu território e escasso para o outro país. O liberalismo criaria desigualdade de riquezas e de oportunidades econômicas entre os países.

Protecionismo Na filosofia do protecionismo cabe ao Estado um papel preponderante no controle das atividades econômicas. Ele controlaria a entrada e saída de mercadorias e fatores de modo a condicioná-los a uma política de desenvolvimento. Há três tipos de protecionismo: o agressivo, o acidental e o moderado. Agressivo: Quando uma nação rompe todos os laços internacionais, não aceitando nenhum produto estrangeiro, às vezes rejeitam até produtos que não são capazes de produzir. Acidental: Aplicado pelas nações diante a ameaça de dumping por uma empresa internacional. Moderado: Não se fazem proibições ou não se levantam barreiras senão as necessárias ao desenvolvimento do país.

Conclusão Podemos apenas dizer que ambos possuem qualidades e defeitos e que o campo de aplicação de uma ou outra varia no tempo e no espaço.

Referencia: Ratti, Bruno – Comércio Internacional e Câmbio – 10ª Edição – 2001 – Ed. Aduaneiras – Pag. 375 –