Leviatã - thomas hobbes - análise
* Base Filosófica * Influência na Reforma Anglicana * Época de lançamento das bases do capitalismo industrial (Revolução Gloriosa) produto do mercantilismo * Marco do Absolutismo Monárquico (defendido por Hobbes, pois considera estritamente racional, livre de religiosidade e sentimentalismo). * Estado Soberano como forma de obter a paz civil * Aproximação com Maquiavel, por possuir método extremamente dedutivo Livro Do Cidadão (aceitar o poder) x Do Príncipe (exercer o poder) * Iniciou sua teoria a partir dos homens convivendo sem Estado (Estado Natural), para depois justificar a necessidade dele. * O ser humano é egoísta por natureza, e com essa natureza tenderiam a guerrear entre si, todos contra todos. Havendo assim a necessidade de um contrato social que estabeleça a paz, construindo assim uma teoria contratualista de Estado. * A obra de Hobbes é uma resposta para o caos político e social vivido pela sua geração * Critica a livre-interpretação da Bíblia na Reforma Protestante por, de certa forma, enfraquecer o monarca.
* Leviatã * Hobbes analisou a essência e a natureza do Estado Civil, ao qual, em razão se poderio e de sua força, comparou ao monstro bíblico, tanto que o denominou de “grande Leviatã”. * Para Hobbes, o Leviatã nada mais é senão um homem artificial, de maior estatura e força do que o homem natural, para cuja proteção e defesa foi projetado. * Cada um de nós tem direito a tudo, e uma vez que todas as coisas são escassas, existe uma constante guerra de todos contra todos (Bellum omnia omnes). * O Leviatã surgiu do acordo de vontades entre os homens. Em sua perspectiva, a melhor forma de governo era a monarquia, sem a presença de um Parlamento, pois esta iria dividir o poder e seria um estorvo ao Leviatã e levaria a sociedade ao caos. * Símbolo do poder absoluto * Hobbes compara o Estado a um ser humano