Letrotécnica
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Instalações ElétricasLuminotécnica
Prof. Carlos A. Rufino
IFMG - 2013
VIDA MÉDIA
• Normalmente especifica-se a “vida média” válida para um lote de lâmpadas, funcionando em períodos contínuos de 3 h, quando 50% do lote está “morto”.
• Considera-se “morta” a lâmpada que não mais se acende.
• O fluxo luminoso nominal é o fluxo produzido pela lâmpada depois de ter sido
“sazonada”, isto é, tenha funcionado aproximadamente 10% de sua vida provável.
• Comparadas com as lâmpadas incandescentes, as lâmpadas de descarga têm vida média muito mais longa. Ciclos de funcionamento mais curtos, partidas mais freqüentes, encurtam a vida das lâmpadas de descarga e os ciclos de funcionamento mais longos, partidas menos freqüentes, aumentam a vida.
• No passado a relação entre o número de operações liga/desliga e a redução da vida útil das lâmpadas fluorescentes era bastante crítica, hoje em dia já não é, uma vez que o volume de pó ionizante sobre o filamento é bastante grande. No entanto, não se deve ligar/desligar uma lâmpada fluorescente a cada um ou dois minutos. Se a freqüência for de 10 a 15 minutos, já vale a pena, pois o custo da lâmpada em relação ao consumo de energia é compensador.
3- TIPOS DE LÂMPADAS
As lâmpadas incandescentes possuem bulbo de vidro, em cujo interior existe um filamento de tungstênio espiralado, que é levado a incandescência pela passagem da corrente (efeito
Joule). Sua oxidação é evitada pela presença de gás inerte (Níquel e Argônio) ou vácuo dentro do tubo.
O bulbo pode ser incolor ou leitoso, este último usado para reduzir a luminância ou ofuscamento. A cor da luz é branco-avermelhada. Na reprodução de cores sobressaem as cores amarela e vermelha, ficando amortecidas as tonalidades verde e azul.
As principais finalidades dos bulbos das lâmpadas são:
- separar o meio interno, onde opera o filamento do meio externo
- diminuir a luminância da fonte de luz
- modificar a composição espectral do fluxo luminoso