Lesões da placa fisária
A fise é a parte mais fraca do esqueleto de uma criança. Um traumatismo, que no adulto possa causar uma fratura, lesão ligamentar ou luxação, na criança pode causar lesão da placa epifisária
Incidência
15% das lesões comprometendo o esqueleto de uma criança afetam a fise
10% dessas lesões irão afetar o crescimento ósseo
Nos ossos longos, as epífises distais são mais afetadas que as epífises proximais
Pacientes obesos e muito altos com frouxidão ligamentar, são mais suscetíveis a essas lesões
Anatomofisiologia da placa epifisária
A placa fisária (fise) localiza-se nas extremidades dos ossos longos, entre a metáfise e a epífise.
É responsável pelo crescimento do osso em comprimento, através do processo de ossificação endocondral (cartilagem -> osso)
Fise – Histologia: camada basal (totipontentes) +proliferativa + hipertrófica + calcificação. Zonas basal e proliferativa é onde ocorre a divisão celular, se houver fratura, para de crescer.
1. Zona germinativa: adjacente à epífise, é formada por células indiferenciadas situadas em uma abundante matriz cartilaginosa.
É responsável pela proliferação celular da fise.
Recebe nutrição diretamente dos vasos que nutrem a epífise.
A lesão da zona germinativa determina parada completa do crescimento da fise
2. Zona proliferativa: é uma zona caracterizada por proliferação intensa das células cartilaginosas, que se colocam em colunas separadas por matriz cartilaginosa e fibras colágenas.
O número de células na zona proliferativa reflete o grau de atividade da fise.
*Ser humano cresce até os 22 anos. Clavícula é o último osso no qual ocorre o fechamento da fise.
3. Zona hipertrófica: é caracterizada pelo aumento do tamanho dos condrócitos e da vascularização.
A matriz intercelular diminui enquanto que as células se hipertrofiam
4. Zona de calcificação: é caracterizada pela morte dos condrócitos e produção de fosfatase alcalina.
A matriz torna-se calcificada.
Fise -