leptospirose
A infecção bacteriana da pelve com extensão tubulointersticial é referida como pielonefrite. Por causa das diferenças da patogenia, distribuição da lesão e aparência microscópica, a pielonefrite é considerada uma entidade à parte da nefrite intersticial e é discutida posteriormente.
Enquanto a inflamação intersticial desencadeada contra veias, artérias, linfáticos ou tecido conjuntivo é, aparentemente, uma lesão primária, foi tradicionalmente denominada de nefrite intersticial e pode ter uma causa infecciosa o não infecciosa e ser aguda, subaguda ou crônica em sua duração. A nefrite intersticial é tradicionalmente associada com infiltrado linfoplasmocítico; entretanto, outros tipos de leucócitos também podem estar presentes. Em muitas destas doenças, os infiltrados celulares inflamatórios são visíveis somente microscopicamente, não são associados com insuficiência renal e são geralmente inconsequentes. A insuficiência renal pode ocorrer quando há no interstício renal infiltrado inflamatório moderado e intenso e fibrose visível macroscopicamente.
A nefrite tubulointersticial aguda é caracterizada pela presença de células inflamatória no interstício e pode resultar da toxicidade ou da infecção aguda por agentes como a leptospirose.
Sorovares canicola e icterohaemorragiae são as causas mais comuns de leptospirose canina.
Sorovar Pomona é a causa mais comum de lesão em suínos e menos consistente em bovinos.
Outros sorovares como grippotyphosa e Bratislava também tem sido associados com leptospiroserenal em diversas espécies de animais.
Após a exposição ao agente ocorre a leptospiremia e então os organismos:
Localizam-se nos capilares intersticiais renais;
Migram através do endotélio vascular;
Persistem nos espaços intersticiais;
Migram via junção intercelular lateral das células epiteliais tubulares para alcançar a luz tubular real;
Associam-se com as microvilosidades epiteliais;
Persistem no interior dos fagossomos do