Leone da Silva
Filho de um marinheiro português e de uma cozinheira, Leônidas da Silva teve uma infância simples. Estudante do colégio Epitácio Pessoa, freqüentemente escapava das aulas para jogar futebol.
Em 1922, com a morte do pai, Leônidas foi adotado pelos patrões de sua mãe. Seu pai adotivo montou um bar perto do campo do São Cristóvão, onde o menino Leônidas passou a jogar nas categorias de base. Depois jogou em vários clubes do subúrbio carioca, até ser contratado, aos 17 anos, pelo Sírio Libanês.
Passou para o Bonsucesso e, em 1931, jogou pela seleção carioca, tornando-se famoso. Mudou-se para o bairro de Vila Isabel, onde ficou amigo do compositor Noel Rosa. No ano seguinte, Leônidas jogou pela seleção brasileira no Uruguai, ocasião em que recebeu o apelido de "Diamante Negro" e executou a bicicleta, jogada que o imortalizou.
Jogou um ano no Peñarol, time uruguaio, em 1933. Retornando ao Brasil, passou a jogar no Vasco da Gama. Leônidas integrou a seleção brasileira na Copa do Mundo de 1934, mas o time foi desclassificado na primeira partida.
Leônidas da Silva, já contratado pelo Botafogo, tornou-se um ídolo em 1936. Foi considerado o melhor jogador da Copa do Mundo de 1938, na França. Retornou ao Brasil consagrado, com desfile em carro aberto. Na esteira de sua popularidade, a empresa Lacta passou a fabricar o chocolate "Diamante Negro".
Em 1939, já jogando pelo Flamengo, Leônidas da Silva conquistou para o time o Campeonato Carioca. Considerado o maior craque brasileiro, em 1941 Leônidas passou dez meses preso no quartel do Realengo, com a descoberta de uma falsificação em seu certificado de alistamento militar.
Durante a década de 1940, Leônidas foi o maior ídolo do São Paulo Futebol Clube, conquistando cinco títulos para o time.
Leônidas da Silva anunciou sua aposentadoria como jogadora em 1949, selando uma histórica desavença com o técnico da seleção brasileira, Flavio Costa, que o cortou da seleção brasileira. Tornou-se auxiliar do