Leonardo
Percebe-se atualmente nas organizações brasileiras o surgimento de um discurso com princípios de diversidade social e tolerância entre as pessoas. Talvez devido a uma cobrança por parte da sociedade, aumenta-se a preocupação das empresas com relação à responsabilidade, à inclusão social e à forma de convívio entre seus membros. O tema homofobia vem sendo tratado com muita ênfase nos últimos anos, devido à exposição e aumento de casos cada vez mais chocantes. Os estudiosos estão preocupados com o posicionamento da sociedade com relação à homofobia: um problema que por muito tempo foi silenciado, mas que hoje entra em um estado de erupção não podendo mais ser evitado ou negligenciado. Segundo JUNQUEIRA (2009), homofobia é um conjunto de emoções negativas (tais como aversão, desprezo, ódio, desconfiança, desconforto ou medo), que costuma produzir ou vincular-se a preconceitos e mecanismos de discriminação e violência contra pessoas, homossexuais, bissexuais e transgêneros e, mais genericamente, contra pessoas cuja expressão de gênero não se enquadra nos modelos hegemônicos de masculinidade e feminilidade. O homossexualismo é mais antigo que o cristianismo. Porém, na historia é descrito como um tabu triplamente negado pelo catolicismo. Foi visto como um pecado perante a igreja, uma patologia pela ciência e pelo estado como um crime onde as pessoas eram presas e recriminadas por uma escolha. (LOPES, 2002) Este preconceito não e um problema do século XXI, este tem uma produção histórica cultural onde teorias e leis foram criadas defendidas, e justificadas pela ciência e pela lei, com isso adquiriu uma justificativa para ser banalizada e pela sociedade e pela a escola, a chegar a um ponto de a homofobia ser tratada como “algo normal entre crianças”. O relato abaixo e de uma medico em 1872, que revela a homofobia como doença: Por caracteres especiais e disposições