Leolpodina

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Maria Leopoldina Josefa Carolina (22/1/1797-11/12/1826), filha de Francisco I da Áustria e de dona Maria Isabel de Bourbon, nasce e cresce em Viena, uma das mais poderosas cortes européias da época. Cunhada de Napoleão Bonaparte, bem-educada e com bons conhecimentos em biologia, é prometida pelo pai em casamento ao herdeiro do trono do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve, dom Pedro I. Casa-se por procuração e chega ao Brasil em 1817 para conhecer o marido.

Maria Leopoldina foi arquiduquesa da Áustria, imperatriz do Brasil entre 1822 e 1826, e rainha de Portugal por oito dias, em 1826. Maria Leopoldina era a sexta filha do segundo casamento de Francisco 1o, imperador da Áustria, e 2o da Alemanha (1768-1835) com Maria Teresa de Bourbon-Sicília (1772-1807). Morre no Rio de Janeiro, durante o parto de seu sétimo filho.

O Artigo “Leopoldina nos Bastidores do Grito” da revista Galileu, retrata a grande influencia da princesa Leopoldina na independência do Brasil. O movimento de Independência sempre foi passado pelos historiadores como um movimento exclusivamente masculino, sendo destacado homens como José Bonifacio, Almirante Conchrane entre outros, todos liderados pelo príncipe Dom Pedro. Agora alguns historiadores falam da participação decisiva de uma mulher no processo de independência do Brasil, essa mulher foi a princesa Maria Leopoldina.

Poucos sabem, mas independência foi assinada pela princesa, cinco dias antes do príncipe dá seu famoso grito “independência ou morte”. Época na qual ela estava no comando do reino, no qual tinha sido nomeada através de um decreto do próprio príncipe, que fazia uma viagem a província de São Paulo. Ela não teria tomado essa atitude sem o apoio de seu amigo e confidente José Bonifacio, que contribuiu para encorajá-la, ela tinha que ter a mínima segurança de que Dom Pedro ratificaria seu ato. Essa decisão foi tomada depois de o governo português exigir a volta do casal real a Portugal e ameaçar dissolver o

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