Leituras Orientadas I
Disciplina: Teorias da Imagem Turma: A (Manhã)
O que nos vem à cabeça quando pensamos em imagem? O que é uma imagem? Partindo desse princípio, é perceptível que a construção de um conceito simples, conciso e completo é muito difícil de ser aplicada à esse termo. No texto, Meditações sobre um Cavalinho de Pau ou Raízes da Forma Artística, Ernst Hans Josef Gombrich retratou a funcionalidade de um pedaço de pau servir como um verdadeiro cavalo para uma criança. No começo desse “desafio”, obteve a mesma dificuldade de classificar o que seria esse pedaço de pau: “Como devemos referir-nos a ele? Devemos descrevê-lo como a “imagem de um cavalo?” (GOMBRICH, 1999, p.1). Uma classificação sucinta que é útil para compreender o conceito básico da imagem é a da Martine Joly, que diz que precisamos “compreendemos que indica algo que, embora nem sempre remeta ao visível, toma alguns traços emprestados do visual e, de qualquer modo, depende da produção de um sujeito: imaginária ou concreta, a imagem, passa por alguém que a produz ou reconhece.” (JOLY, 1996, p.13). Por meio dessa explicação, fica evidente que a imagem é um objeto segundo, ou seja, depende de um sujeito para existir, seja para fazer a sua referência (conceito que será tratado posteriormente) ou para a reconhecer. Um modo mais simples de decifrar esse enigma, é pensar que ela é um conjunto de elementos visuais que interagem entre si, fazendo como importância um todo e não a parte, sendo autônoma no sentido de necessitar de um meio material e visível para existir, em síntese, uma junção de elementos integrados por um observador.
Um dos principais motivos de ter a dificuldade em classificar o termo “imagem” é o de poder ser empregado em muitas áreas, com muitos significados diferentes, não precisando ter nenhuma relação lógica um com o outro. Essa polissemia do termo imago (imagem, do latim), é muito bem