Leitura e escrita: uma prática social na escola
Ana Lara Lima1
RESUMO
Considerando que, o gosto pela leitura é despertado pelo próprio entusiasmo o adulto que incentiva a criança a aproximar-se dos livros, realizando teoria e prática, estabelecida na proposta de construção do conhecimento, oportunizando a criança livros de tipos variados, ou seja, um ambiente onde os quais terão mais contato com os materiais de leitura e escrita levando-os a compartilhar suas descobertas e aprendizagens. Através de dados colhidos na pesquisa, percebe-se que aprender a ler não é uma atividade natural, para qual a criança se capacita sozinha, e que entre livros e leitores há importantes mediadores, isto é, o professor; figura fundamental na história de cada um dos alunos.
PALAVRAS CHAVE: Aprendizagem, Imaginação, Incentivo, Diagnóstico.
INTRODUÇÃO
Sabemos que para que as crianças se tornem leitores efetivamente e a leitura seja uma prática social em suas vidas é preciso que ela comece a se tornar uma prática relacionada a esta dimensão, também na escola, porque para muitas crianças a escola é o único ambiente em que elas terão mais contato com um ambiente de leitura.
As crianças de um meio social menos favorecidos, que trazem para a escola poucas experiências de leitura e escrita, onde o ambiente familiar é menos estimulante á alfabetização que assistem a poucos atos de leitura e escrita são as que mais precisam de ambiente alfabetizador numa sala de aula. Geralmente, essas crianças ao chegarem numa sala de aula, são privadas de um convívio mais estimulante e intenso com a leitura e escritas são proibidas de pegar um livro, não tendo oportunidade de contato com o texto. Sendo alegado que ainda não sabem nada ou que são incapazes para começar aprender.
Essa atitude errônea que associam a pobreza á incapacidade intelectual leva o professor a julgar que o aluno não está “pronto” para aprender. Esse tipo de atitude tem impedido muitas vezes o aluno