Leitura II marketing
Renato Rodrigues Martins
Leitura II
Publicado em 16.05.2003
Não pretendo criar uma nova categoria de Marketing, o que tenho combatido veementemente, mas sim mostrar as aplicações estratégias do Marketing à igreja de Jesus Cristo. Essa atividade de planejamento mercadológico precisa ser entendida como uma ferramenta organizacional da qual as empresas, ou mesmo instituições, devem lançar mão para atingir seus objetivos. Jetro já dizia a Moisés para pensar estrategicamente e se organizar.
Apesar dos esforços de estudiosos e profissionais, o Marketing ainda é mal-compreendido até mesmo nos círculos de empresários e pelas lideranças. O objetivo maior do Marketing é conhecer tão bem o cliente a ponto de dispensar o esforço da venda. Quem primeiro disse isso foi Peter Drucker, que afirma ser o propósito do Marketing tornar a venda supérflua. Conhecer tão bem o cliente, satisfazendo todos os seus desejos e necessidades a ponto de tornar o ato da venda desnecessário, seria então a principal função do Marketing.
E o que a Igreja Cristã tem a ver com tudo isso e como aplicar essas ferramentas empresariais, vistas por alguns como não muito éticas, a serviço de instituições religiosas?
Primeiramente é importante entender que o Marketing Cristão é o mesmo que se aplica às empresas. Ele não pode ser entendido como um fim em si mesmo, mas apenas mais um meio auxiliar para atingir os objetivos dessa Igreja, que é a Grande Comissão, ou seja, levar as “Boas-novas” a todas as criaturas. (Marcos 16:15 e Mateus 28:18 e 19)
Para o consultor americano George Barna, Marketing é “a atividade da administração secular ou ministério pastoral, que cause impacto sobre o público-alvo, com a intenção de servir e atender as necessidades espirituais, físicas, emocionais e sociais desse público, atingindo assim os objetivos de ministério daquela igreja”. Barna completa afirmando que Marketing é um modo de pensar, uma maneira de alcançar eficazmente as pessoas com as “Boas-novas