Leitura fílmica: lavoura arcaica e as teorias apolínia e dionisíaca do filosofo friedrich nietzsche
1661 palavras
7 páginas
(CAMPUS CAMAÇARI)LEITURA FÍLMICA:
Lavoura Arcaica e as teorias Apolínia e Dionisíaca do filosofo Friedrich Nietzsche
Trabalho apresentado à disciplina de Filosofia, solicitado pela professora Liamar Francisco, elaborado pelo aluno John Wilker do curso de eletrotécnica, turma 88132.
Camaçari – BA
Novembro/2011
Lavoura Arcaica e as teorias Apolínia e Dionisíaca do filósofo
Friedrich Nietzsche
O filme é uma adaptação do livro “Lavoura Arcaica” do autor Raduan Nassar. O enredo do filme se passa em uma fazenda no interior, contando a história de uma família de imigrantes libaneses bastante restritos. O foco central da trama é o personagem André, sombrio e amargurado, epiléptico, a ovelha negra da família. André foi criado em uma família que conservava costumes, tradições agrárias e patriarcais, passadas por seu pai Iohána, devido o mesmo ser o chefe de modelo da família. O adolescente foge de casa para um vilarejo na cidade, buscando encontrar uma vida diferente da que vivia com seus pais. Além desse desejo por uma nova vida, sua fuga também pode ser entendida devido ao grande amor que o mesmo sentia pela irmã Ana, amor esse que seria impossível de ser aceito por seu pai.
Pedro, o irmão mais velho tem a missão de encontrar André, e o convencer de voltar para casa na fazenda. Querendo ou não, seus pais sentiam muito com sua ausência, principalmente sua mãe. Alegavam que a casa nunca mais fora feliz como com a sua presença e que sua volta traria novamente a paz que ali se tinha. Sua mãe a esperava, com toda ansiedade, sofria bastante sem o filho por perto.
Ao encontrar André, Pedro cria uma linha de diálogo com ele. No filme fica bastante claro uma cronologia incerta sobre a sequência dos fatos. Enquanto Pedro conta os acontecimentos ocorridos na fazenda sem a presença do irmão, André acaba confessando histórias nunca antes expostas pra ninguém. Ele chega a falar bastante de princípios familiares, defendia a tese de que não