Leitura do filme Johnny Got His Gun
JOHNNY GOT HIS GUN
Por: Paula Neiva Batista
Terceiro período medicina FAMINAS-BH
O filme “Johnny Got His Gun” inicia, antes mesmo de mostrar o nome do filme, com cenas da mídia da época, fazendo apologia a Guerra Mundial, com propósito de incentivar os homens a lutarem pelo seu país. O personagem principal do filme, com 20 anos, deixa a namorada para se juntar à guerra. Mas o filme se demonstra anti-guerra, uma vez que mostra o horror da guerra, na pessoa de Johnny, um soldado cujo corpo foi destroçado por um explosivo.
Johnny é atendido por três enfermeiras e dois médicos, em diferentes períodos do filme. No início, é cuidado por uma enfermeira que abre a janela para que ele possa ter a luz do Sol no rosto e um pouco de ar fresco. Outra enfermeira começa a protestar essa atitude, afirmando que ele não vai sentir essas coisas, que isso não fará diferença a ele. Enquanto a primeira se preocupa com o paciente, demonstrando humanidade e piedade, mesmo quando todos afirmam que ele não tem qualquer dos sentidos preservados, a segunda nega isso ao paciente. A outra enfermeira, que começa a cuidar de Johnny mais tarde, é a que mais demonstra compaixão, mesmo ela não sabendo que ele tem alguma consciência mental. Ela se sensibiliza com o estado desse desde sua chegada, demonstra um carinho muito grande ao paciente e chega a tentar se comunicar com ele, para lhe desejar Feliz Natal. Quanto aos médicos, um apenas segue ordens do outro, sem em algum momento, discordar, descumprir ou duvidar da veracidade das ordens de seu superior. O principal médico, responsável por levar Johnny para aquele hospital e dar as ordens de que o mantenham vivo, acredita inicialmente que aquele paciente não sente mais nada, e, dessa forma, pode ser usado como estudo para avanços da medicina. Mesmo quando descobre que Johnny tem tato e está lúcido, sendo capaz de se comunicar e pede para ser exposto ou ser morto, esse médico não permite nenhum dos