Leishmaniose
A leishmaniose é uma doença provocada por parasita encontrado nos trópicos, sub-trópicos e Europa meridional. Leishmaniose é causada por infecção pelos protozoários do gênero Leishmania, os quais se espalham através da picada de mosquitos flebotomíneos, também conhecidos como mosquito palha ou birigui. Há várias formas diferentes de leishmaniose, sendo que as mais comuns são a cutânea, que causa feridas na pele, e visceral, que afeta alguns órgãos internos como fígado, medula óssea e baço.
Doença infecciosa, porém, não contagiosa, causada por parasitas do gênero Leishmania. Os parasitas vivem e se multiplicam no interior das células que fazem parte do sistema de defesa do indivíduo, chamadas macrófagos. Há dois tipos de leishmaniose: leishmaniose tegumentar ou cutânea e a leishmaniose visceral ou calazar. A leishmaniose tegumentar caracteriza-se por feridas na pele que se localizam com maior freqüência nas partes descobertas do corpo. Tardiamente, podem surgir feridas nas mucosas do nariz, da boca e da garganta. Essa forma de leishmaniose é conhecida como “ferida brava”. A leishmaniose visceral é uma doença sistêmica, pois, acomete vários órgãos internos, principalmente o fígado, o baço e a medula óssea. Esse tipo de leishmaniose acomete essencialmente crianças de até dez anos; após esta idade se torna menos freqüente. É uma doença de evolução longa, podendo durar alguns meses ou até ultrapassar o período de um ano.
LEISMANIOSE TEGUMENTAR OU CUTANEA
Sinais e sintomas da leishmaniose cutânea
Pessoas com leishmaniose cutânea têm uma ou mais feridas na pele. Essas feridas podem mudar de tamanho e aparência com o tempo. Elas podem terminar parecendo com um vulcão com uma cratera central (úlcera). Algumas feridas são cobertas por uma crosta. As feridas da leishmaniose cutânea podem ser doloridas ou não. Algumas pessoas têm glândulas inchadas perto das feridas.
- Leishmaniose cutânea: duas a três semanas após a picada pelo flebótomo aparece uma