Lei e violência ou a legitimação política em maquiavel.
Esta produção fará uma análise sobre o texto de José Luiz Ames, este autor se debruça sobre a obra de Maquiavel e compreende fatores fundamentais relativos à organização social e formação das leis que institucionam o povo em seu processo de formação política.
O trabalho tem como objetivo falar sobre a lei e violência ou legitimação pela ótica política de Maquiavel, em seu trabalho ele relata como os conflitos sociais trabalham organizando a sociedade e como devemos usá-los para um direcionamento social melhor.
Para isso Maquiavel faz uma retomada de ideias da antiguidade ou melhor especificamente o contexto de Roma antiga, nela ele analisa a violência de Romulo que matou seu irmão para construir o império romano.
Para ele a violência é fundadora do estado, para uma formação adequada sem o indesejável elemento da corrupção, se faz necessário o retorno às origens, uma retomada do passado usando a violência como um norteador, o uso da boa violência faz que ocorra a participação política, que justifica as afirmações de Maquiavel que revela que as boas leis nascem dos conflitos sociais.
A violência surge de anseios dos dois grandes grupos sociais os grandes e o povo, disso parte um enfrentamento de dois desejos fundamentais para compreender a ideia principal do texto, o desejo de dominar que parte dos grandes e o desejo de não ser dominado, e por questões obvias estes desejos não podem coexistir ao mesmo tempo e local.
Mas o resultado desse enfrentamento surge uma grande conquista, a liberdade, para Maquiavel a liberdade significa o início da vida política. Mas isso não quer dizer que é um trabalho fácil pois o desejo dos grandes sempre quer prevalecer sobre a necessidade se não ser mandado do povo.
Partindo do princípio então que a violência gera as boas leis, pensamos como se relaciona a questão de ordem contra o caos, para compreender melhor as afirmações de Maquiavel é necessário entender que a ordem