Lei de Terras de 1850 e o Homestead Act: A Política de Terras no Brasil e nos EUA
Piracicaba
Junho de 2014
Apresentação
O presente trabalho trata-se de uma síntese do capítulo 4 do livro Da Monarquia à República, de Emília Viotti da Costa para conclusão da disciplina de Ambiente e Sociedade.
Introdução
No livro Da Monarquia à República, a autora reuniu ensaios escritos em diferentes momentos, sobre vários temas relativos à história do Brasil para entender a fraqueza das instituições democráticas e da ideologia liberal, assim como a marginalização política, econômica e cultural de grande parte da população brasileira. A autora procurou evitar explicações mecanicistas que apresentam os brasileiros isentos de qualquer responsabilidade, como se fossem somente vítimas de forças históricas incontroláveis. Assim, examinou o comportamento das elites brasileiras em certos momentos da história do Brasil, apontando os aspectos principais que caracterizam a formação do país.
O capítulo quatro da obra traz uma comparação da política de terras do Brasil e dos Estados Unidos, a qual será delineada a seguir.
A política de terras e a de mão-de-obra
Para entender a política de terras precisamos compreender que ela está sempre ligada a mão de obra, e levar em conta a fase do desenvolvimento econômico que ela se encontra.
A terra no Brasil Colonial
A situação do Brasil em relação aos países europeus que baseavam sua economia no Mercantilismo, era bem diferente, pois, não havia demanda por produtos, visto que não havia relações econômicas capitalistas nos povos indígenas.
Os portugueses chegaram ao Brasil com o objetivo básico de negociar seus produtos e explorar a matéria-prima do Brasil, ampliando seu comércio com países europeus. Diante disso os portugueses. Enquanto isso, os holandeses e franceses faziam pequenos negócios com os índios no Brasil, gerando expectativas negativas, como a perda da posse, por parte dos portugueses.
Após o período