LEI DE JOULE

LEI DE JOULE

Considerando que era bem conhecida a facilidade com que um condutor metálico era aquecido por uma corrente voltaica estava na proporção inversa do seu poder condutor, James P. Joule começa por descrever a aparelhagem utilizada nas suas experiências.
Quanto ao galvanômetro utilizado para dar informação sobre intensidade de corrente elétrica, era baseado na bússola galvanométrica de C. Pouillet (1837) e a graduação nos estudos de M. Faraday sobre eletrólise. O termômetro (T), com uma graduação Fahrenheit, permitia uma precisão de décimas de ºF. O fio metálico condutor estava colocado no interior de um tubo de vidro (A), que era mergulhado no interior de uma dada quantidade de água contida num vaso de vidro (B). Joule cerficou-se que quando passava uma corrente elétrica no condutor metálico, isso não provocava a eletrólise da água contida no vaso.
Nas condições da montagem experimental realizada a quantidade de calor liberada pela passagem da corrente no condutor metálico era diretamente proporcional á variação da temperatura da água. Restava apenas variar a resistência do condutor e a intensidade da corrente elétrica para obter os dados necessários á formulação da Lei, o que foi feito em quatro conjuntos de experiências diferentes.
Tomando algumas precauções para no início das experiências manterem iguais as temperaturas da água e do ambiente, joule conclui que os efeitos de arrefecimento não afetariam a proporção em que o calor é produzido pela passagem da corrente; por isso, irá comparar razões entre o aumento de temperatura com a razão entre o valor da grandeza física em estudo.
Nas três primeiras experiências, que detalhadamente descreve James P. Joule estuda a variação da temperatura da água contida no vaso com variação da temperatura da água contida no vaso com a variação dos parâmetros do condutor metálico que poderiam influir no valor da resistência elétrica: seção; material e seção; e material, forma, comprimento e seção.
Comparando a razão