Lei de gauus
Johann Carl Friedrich Gauss nasceu num casebre, em Brunswick (ou Braunschweig), Alemanha. Seu pai Gerhard Diederich era jardineiro e pedreiro. Severo e brutal, tudo fez para impedir que seu filho desenvolvesse seu grande potencial. Foi salvo por sua mãe Dorothea e seu tio Friederich que apercebeu-se da inteligência de seu sobrinho.
Tinha memória fotográfica tendo retido as impressões da infância e da meninice nítidas até a sua morte. Ressentia-se de que seu tio Friederich, um gênio, perdera-se pela morte prematura. Aos dois anos impressionava a todos que acompanharam o seu desenvolvimento. Antes dos três anos corrigiu uma longa soma que seu pai fazia, ao seu lado, em voz alta, do pagamento aos trabalhadores sob sua responsabilidade. Gerhard ouviu surpreso o menino dizer “Pai, a conta está errada, deveria ser.....” Repetindo a conta viu que o menino estava certo.
Antes disto ele já aprendera a ler e a somar sozinho. Aos sete anos entrou para a escola. Seu diretor Butner utilizava o espancamento como método de ensino. Aos dez anos ele foi admitido na classe de aritmética. Na primeira aula sem que os alunos ali presentes jamais tivessem ouvido falar de uma progressão aritmética, Butner deu-lhes um longo problema de soma, cujo resultado, através de uma fórmula, poderia ser encontrado em alguns segundos. O problema era o seguinte: 81297 + 81395 + 81693 + ......... + 100899, em que a diferença de um número para o próximo era a mesma sempre (aqui 198), e um determinado número de termo (aqui 100) para ser somado, o que tornava a obtenção do resultado simples, caso se soubesse deste macete.
Disse o professor: “Quem for terminando, vá colocando a lousa sobre a minha mesa.” Terminado o ditado Gauss colocou sua lousa na mesa. Ele pensou “mais um aluno idiota”. Quando foi verificar as respostas, na lousa de Gauss estava apenas um único número, o certo. Ele descobrira, instantaneamente, o macete. Todos os outros alunos tinham enormes somas... erradas.