Lei da abolição
Em 1850 foi promulgada a lei Eusébio de Queiros que aboliu definitivamente o tráfico de escravos da África para o Brasil. Todavia, esta não foi a única lei destinada a combater o tráfico de africanos para o Brasil. Em novembro de 1831 entrou em vigor uma lei que procurava dar andamento a um tratado firmado em 1826 entre a Inglaterra e o Brasil o qual, três anos após a sua ratificação (que se deu em 1827) declararia como ilegal o comércio de escravos para o Brasil. Esta lei, contudo, não produziu os efeitos desejados. Desenvolva considerações acerca do que contribuiu para o fracasso da lei de 1831 e das condições que possibilitaram o êxito da lei Eusébio de Queiroz. Apesar do tratado que teve seu inicio em 1826, servir como condição para o reconhecimento do Brasil como estado independente junto à comunidade internacional, ele mexeu com os interesses dos políticos da época que se sentiram desrespeitados pela confecção de um tratado sem a consulta da assembleia, segundo eles, essa imposição afetaria diretamente a soberania nacional; além disso, traria grandes prejuízos para agricultura brasileira que tinha como mão de obra principal os escravos negros; e por fim, traria grandes prejuízos ao comércio de compra e venda de Africanos. Podemos afirmar que eles entendiam que esse tratado traria a ruína da economia nacional. Já a lei de 1850, teve êxito a começar por sua origem; ela foi criada pelo então ministro Eusébio de Queiroz e foi aprovada pelo parlamento; um dos argumentos usados para sua aprovação perante o parlamento era de que haviam muitos fazendeiros endividados com traficantes, além disso, ele afirmava que uma grande comunidade de negros poderia comprometer a segurança da sociedade. Outros fatores como a maior fiscalização que contava com o auxilio da polícia e outros agentes fiscalizadores, a venda das embarcações que