Le Corbusier
Le Corbusier nasceu na cidade de La Chaux-de-Fonds na região do Jura, perto da fronteira com a França. Essa cidade industrial, de traçado extremamenten racional, foi uma das primeiras imagens de sua adolescência. Sua atitude mental dialética (jogo onipresente de opostos) é resultado de sua visãon de mundo maniqueísta. Envolveu-se com as últimas fases do movimento Arts and Crafts durante sua formação como designer na escola local de artes e ofícios.
1905 -Villa Fallet: 1ª obra.
Síntese de tudo que ele aprendeu com L’Eplattenier, seu mestre na escola de La Chaux-de-Fonds.
A forma geral era essencialmente uma variação das casas de madeira e pedra da região do Jura, enquanto os elemento decorativos derivavam da flora e fauna da região. (Arquitetura vernacular – influência de L’Eplattenier, inspirado em Owen Jones).
Em 1907, foi enviado a Viena por seu mestre para trabalhar com Hoffmann, mas recusa o trabalho oferecido por este. Mais tarde encontra-se com Tony Garnier e daí afloram-se as afinidades socialistas utópicas e a sua suscetibilidade diante de uma abordagem tipológica (clássica) da arquitetura.
Fez uma visita ao Convento dos Cartuxos de Ema, no qual vivenciou a “comuna” que viria a tornar-se o modelo sociofísico de sua própria reinterpretação das idéias socialistas utópicas (influência de L’Eplattenier e Garnier).
Em 1908, vai para para Paris e consegue um emprego com Auguste Perret. Recebeu uma formação básica em concreto armado, além de aumentar seus conhecimentos da cultura francesa clássica. Esse contato com Perret convenceu-o de que o concreto era o material do futuro (maleável, econômico e durável).
1909- Escola de Arte (Alma Mater):
Nessa obra ele expõe a variedade de experiências que ele viveu em 1918. Concebida em concreto armado, consistia em 3 alas escalonadas de ateliês para artistas, cada um com seu jardim fechado, dispostos ao redor de um espaço comunitário. Foi uma livre adaptação dos cartuxos (conotações de comunalismo). Foi a