Lava jato a seco
Tendo como diferencial o consumo reduzido de água, empresas de lavagem de automóveis a seco querem ampliar a atuação no mercado carioca. A empresa paulista DryTech, por exemplo, está expandindo a rede, que já conta com mais de dez lojas próprias e seis unidades franqueadas na Grande São Paulo. Outra opção é a DryWash, que está cadastrando candidatos a franqueados. O segredo para a economia é simples, ao invés de água, utiliza-se cera líquida. O investimento inicial para ingressar no ramo varia de R$ 2,5 mil a R$ 38 mil.
- Temos planos de abrir de 15 a 20 franquias no Estado do Rio, ainda este ano. Nossa meta é contar com um total de 100 lojas franqueadas em 2002" - afirma o gerente geral da DryTech, Roberto Dalallobre. Para abrir uma loja é necessário investimento inicial de R$ 20 mil, dividido entre instalação e taxa de franquia, e capital de giro de R$ 10 mil. Uma unidade da rede tem área mínima de 100 metros quadrados, com cinco ou seis funcionários. A DryTech fornece o equipamento e o treinamento da equipe, além de auxiliar na escolha do ponto.
Funcionários
O ideal é abrir uma loja próxima a um shopping, ou atrelada a algum grande ponto comercial. "Nesses casos, o número de funcionários pode subir para oito, pois a procura é muito maior", explica Dalallobre. O gerente geral da empresa assegura que o retorno do investimento vem em menos de um ano, pois o faturamento mensal de uma unidade pode alcançar R$ 10 mil nos primeiros cinco meses e até R$ 15 mil ainda no primeiro ano.
Para substituir a água e o shampoo, a rede desenvolveu, em parceria com a Henlau Química, o Barax, produto que deposita filme lubrificante sobre a pintura e envolve a sujeira em cera microcristalina, evitando o atrito com a pintura do carro. "Com isso, fazemos a lavagem ecologicamente correta, evitando o desperdício de água, e as lojas reduzem suas despesas. A cera realça a cor original do veículo e