LAURA
Centro de Cultura, Linguagens e Tecnologias Aplicadas
Aluna: Tamara Carla dos Santos
Turno: Vespertino
BOTELHO, Isaura; OLIVEIRA, Maria Carolina. Centros culturais e a formação de novos públicos. In: ITAÚ CULTURAL. Percepções. Cinco Questões Sobre Políticas Culturais. São Paulo: Itaú Cultural, 2010, p. 10-19.
Admitindo um estudo realizado na época em que o texto foi escrito, as instituições (sejam elas públicas ou privadas) têm papel importante na formação cultural de cada indivíduo que as frequenta.
Vale lembrar que a preocupação em difundir a Cultura se iniciou na década de 1950 na França, mas se espalhou pelo mundo apenas em 1960/1970, com a ajuda dos congressos da Unesco.
Um dos objetivos principais dessa iniciativa é superar as dificuldades que a maioria da população tem de conseguir acesso à cultura. Principalmente à cultura erudita e às obras de arte consagradas. É preciso quebrar o paradigma da “alta cultura”, que afirma que apenas pessoas que têm acesso a tal cultura sejam “cultas”. O que acaba se remetendo a um problema sócio-cultural.
Essa democratização da cultura abrange não apenas o acesso a questões materiais (distribuindo equipamentos e produtos culturais de maneira equilibrada visando o território), como também questões sociais (diversificando a posição social dos frequentadores).
Porém, após todas as políticas criadas com o intuito de promover a Cultura, o objetivo inicial ainda não foi alcançado. Por mais que o preço do acesso à cultura erudita tenha caído, as pessoas não foram educadas a se interessarem por tal produto e não se sentem sensibilizadas com essa oportunidade.
Mesmo hoje sendo claro de que a cultura erudita é apenas uma de inúmeras outras definições da Cultura, essa conquista teria sido importante para a democratização.
Outro lado interessante que poderia ser trabalhado é não tratar o público como apenas telespectador, como alguém que está ali para apenas consumir a cultura. Mas